terça-feira, 8 de setembro de 2009

Cronista português pede mais brasileiros na seleção lusitana

Logo após assumir o cargo de técnico da Seleção Portuguesa, o gaúcho Luiz Felipe Scolari enfrentou um momento de incompreensão, inclusive dos jogadores, ao incentivar a dupla cidadania do brasileiro Deco para que ele pudesse ser convocado. Nem Figo, principal destaque da seleção, aceitava.

Aos poucos, Deco mostrou que era importante e passou a ser um ídolo da torcida. Foi um dos responsáveis, ao lado de Felipão, pela recuperação da autoestima da seleção portuguesa.

Depois, chegou o zagueiro Pepe, hoje no Real Madrid, e este ano, Liédson, atacante do Sporting, que estreou na última rodada das Eliminatórias fazendo o gol que evitou nova derrota portuguesa.

Hoje, ameaçado de não conseguir vaga na próxima Copa, Portugal encara de outra maneira os jogadores de dupla cidadania - especialmente brasileiros.

Vejam o que o jornalista João Pereira Coutinho, colunista do jornal Correio da Manhã, escreveu sobre brasileiros e portugueses. Irônico, ele pede que Portugal importe outros oito jogadores brasileiros para fazer uma seleção só com eles - e assim se classificar.Não poupa nem o ídolo Cristiano Ronaldo.

Vejam o texto, que já circula pela internet:

Venham mais 8

O país discutiu por estes dias se devia aceitar brasileiros na Selecção Nacional. Depois do jogo de ontem, a discussão é outra: devemos aceitar portugueses? Duvidoso. Primeiro, porque os nossos meninos, a começar pelo ‘génio’ Ronaldo, manifestamente não dão para muito.

E, segundo, porque no jogo contra a Dinamarca, só os brasileiros mostraram genuína vontade de vencer. O que não espanta: em 18 Copas do Mundo, a espécie venceu cinco. E, ao contrário das nossas quatro participações, o Brasil não falhou uma. É por isso que um país com ambição e brio não hesitava: depois de Pepe, Deco e Liedson, era só mandar vir mais 8 brasileiros fresquinhos. E os nossos rapazes? Os nossos, estou certo, teriam sempre uma carreira segura nas revistas de sociedade ou nas passarelas de moda, onde em matéria de roupa e penteados provavelmente não têm rivais.

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